Aumento do custo da energia no Brasil: porque a energia sobe tanto?

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Com o constante aumento da energia, as contas de luz podem gerar um impacto negativo no orçamento do seu negócio. Esse quadro diminui a competitividade da empresa e, em um cenário ainda pior, causa o fechamento de fábricas.

Uma forma de se livrar dessas altas taxas, é a migração para outras fontes de geração energética. Acompanhe agora o motivo desse aumento:

Estiagens comprometem hidrelétricas

A energia hidrelétrica é abundantemente usada no Brasil devido à importante presença de recursos hídricos no nosso território. As usinas dependem das condições climáticas e a escassez de chuvas pode deixar os reservatórios em níveis insatisfatórios.

Quando eles estão cada vez mais baixos, a produção fica dependente das usinas térmicas — onde existe a queima de combustíveis fósseis para a geração de energia.

A hidrelétrica, além de necessitar de um longo período para a implementação, está distante de ser sustentável, impactando fortemente na biodiversidade e na comunidade onde é construída. O uso de fontes renováveis mais limpas, como a luz do sol, é uma alternativa.

Fatores que contribuem para o aumento

A falta de chuva é um fator que impacta no aumento do preço da produção de energia, pois quando as hidrelétricas ficam comprometidas, o governo liga as usinas térmicas.

Elas produzem essa energia a um custo mais alto e esse valor, consequentemente, é repassado aos usuários. O gasto com empréstimos e com a compra de energia, quando a hidrelétrica deixa de produzir o necessário, também colabora para esse aumento.

Nesse cenário, também são acionadas as bandeiras tarifárias. Elas indicam se existirá ou não aumento na energia para o consumidor final. Com a bandeira verde, a tarifa não sofre alterações. Já com a amarela existe um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumido.

No entanto, as taxas mais altas estão associadas às bandeiras vermelhas 1 e 2. A primeira, aumenta R$ 3,50, já a segunda R$ 6,00 a cada 100 kWh consumido.

Reajustes das tarifas

É fato que o reajuste nas taxas de energia elétrica afeta o setor industrial. Desse modo, o grupo de empresas com menor porte é o que mais sofre, tendo em vista que a eletricidade tem grande participação nos custos operacionais. O fato de ter que economizar diminui a produção e, consequentemente, os lucros.

As cobranças são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para se ter uma ideia, a tarifa média de fornecimento com tributos no ano de 2003 era de R$ 165/MWh para a classe industrial e R$ 290 para a de consumo comercial e serviços.

Já em 2009, esses valores chegaram a R$ 310 e R$ 390, respectivamente. Como todos os anos são reajustados, em 2017 esse custo já era de R$ 621/MWh e R$ 530, na devida ordem.

Com os elevados preços da energia elétrica, o investimento em energia solar fotovoltaica é economicamente atraente. Com as tendências de desenvolvimento sustentável, essa alternativa contribui para a redução da emissão de gases poluentes, diminui o impacto das tarifas no orçamento da empresa e, somado a isso, ainda se tem uma estabilidade no fornecimento energético e o fim do aumento da energia!

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