Quem paga a energia mais cara do Brasil? Confira alguns dados!

Você sabe quais locais têm a energia mais cara do Brasil? Para começar, você já deve imaginar que o problema da matriz energética brasileira afeta toda a população. Na fatura que chega na sua residência ou empreendimento, por exemplo, estão inclusas diversas taxas e impostos que nem sempre refletem a qualidade das redes de transmissão e distribuição elétricas.

Ainda assim, alguns estados são campeões de preço. Muitas vezes, mesmo investindo em medidas para economia de energia o consumidor sente diretamente os reflexos de um sistema com muitas falhas — e que, ainda por cima, agride fortemente o meio ambiente.

Então, quais são os estados com energia mais cara do Brasil? E, afinal, há solução para esse problema? Acompanhe o post para descobrir!

Como é composta a tarifa de energia?

A energia do Brasil é uma das mais caras do mundo, e o consumidor sente no bolso, todos os meses, o resultado disso, como afirma um estudo realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) o qual mostra que a tarifa praticada no país é em média 127,3% maior que o praticado nos Estados Unidos e 94,9% mais caro que o praticado no Canadá. A fatura é composta por uma série de taxas que refletem um sistema ineficiente — para você ter uma ideia, somente cerca de 40% do valor corresponde à geração energética. O resto envolve distribuição, transmissão e encargos públicos. E os encargos públicos acabam se tornando o vilão sendo que somente a carga tributária corresponde a 36,8% em média no país, e no exterior é bem menor. Na Hungria é 10%, Polônia 7%, Espanha 5%, EUA 5%, Reino Unido 4%, Japão 2%, Nova Zelândia e Noruega 0%.

Grosso modo, esse preço de geração energética leva em conta o consumo elétrico em quilowatts por hora (kWh), expresso em reais e recebendo todos os acréscimos referentes aos tributos de prestação de serviços nas ordens federal, estadual e municipal.

Também entram na conta os valores relacionados às bandeiras tarifárias, que, não raro, correspondem à classificação amarela ou vermelha.

Quais são os estados com a tarifa mais alta?

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os estados com a energia mais cara do Brasil são os localizados nas regiões Sudeste e Nordeste. Enquanto o valor médio nacional é de R$ 0,564 (kWh), a tarifa convencional de algumas distribuidoras chama atenção por ser bem mais alta. Veja:

  • Rio de Janeiro = R$ 0,95 (Ceral Araruama) e R$ 0,895 (Cerci);
  • Sergipe = R$ 0,783 (Cercos)
  • São Paulo = R$ 0,751 (Cedri) e R$ 0,716 (Cetril);
  • Amazonas = R$ 0,706 (AmE);
  • Pará = R$ 0,684 (Celpa).

*Dados levantados em 1/10/2019

Algumas das tarifas mais baratas são a da CASTRO – DIS, no Paraná (R$ 0,351), da CEGERO, em Santa Catarina (R$ 0,375) e da Certel, no Rio Grande do Sul (R$ 0,459). Ainda assim, tais valores não condizem com a realidade brasileira, já que o território tem imenso potencial para fontes alternativas de energia.

Existe solução para esse problema?

É claro que uma das formas de economizar na fatura do fim do mês é investir em hábitos de consumo mais conscientes. No entanto, grande parte do valor total pago ainda é decorrente do sistema de transmissão e distribuição — que, infelizmente, apresenta falhas e baixa eficiência energética.

Nesse sentido, outras opções aparecem como uma solução muito bem-vinda, como a energia solar. O seu estado está entre os que têm a energia mais cara do Brasil? Mesmo que a resposta seja positiva, temos uma boa notícia: o território brasileiro também tem um excelente potencial para sistemas fotovoltaicos!

O sol costuma dar as caras por aqui mesmo nas épocas do ano com maior incidência de chuvas ou temperaturas mais baixas. Justamente por isso, a energia solar é uma ótima solução.

Enfim, gostou deste artigo? Se esses números causaram surpresa em você, aproveite para compartilhá-lo nas redes sociais para que os seus amigos também fiquem por dentro do assunto!

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Afinal, a energia solar é gerada quando está nublado? Entenda!

A geração de energia solar está diretamente ligada à oferta de Sol e irradiação. É importante deixar claro que esses aspectos variam conforme a localização geográfica, ou seja, nem todo lugar é propício para receber esse tipo de investimento.

Entretanto, as condições climáticas do Brasil são extremamente favoráveis à geração de energia solar e os níveis de irradiação encontrados aqui são maiores que em muitos países onde essa tecnologia já está completamente disseminada.

É preciso compreender que mesmo em um país como o nosso, as condições climáticas podem afetar a produção. Algumas pessoas, inclusive, perguntam: afinal, a energia solar é gerada quando está nublado? Você também tem essa dúvida? Então, continue a leitura deste artigo e entenda!

Como a energia solar é gerada?

A geração de energia solar se inicia com a instalação de painéis solares no telhado de casas e edifícios. Quando a luz do Sol bate nesses painéis a energia é gerada, em corrente contínua.

A partir de então, toda a carga produzida passa por um inversor solar, responsável por transformar a corrente contínua em corrente alternada, equalizando com a frequência do estabelecimento. Assim, a energia gerada se iguala à energia da rede elétrica.

Esta passa a ser utilizada em todo o ambiente, por tudo que esteja conectado nas tomadas, além das luzes. Obviamente, se não houver geração suficiente de energia, o estabelecimento passa a utilizar a que é fornecida pela Distribuidora (essa alternância de fontes não é percebida pelos usuários).

Em contrapartida, se a geração de carga for superior ao consumo, a rede da Distribuidora receberá a sua e o usuário terá um “crédito de energia” como forma de compensação (que normalmente tem 60 meses de validade e será usado automaticamente quando o estabelecimento gerar menos do que está consumindo).

Como é a geração de energia com o tempo nublado?

É válido ressaltar que os painéis fotovoltaicos funcionam com a incidência de luz e não de calor. Dessa forma, qualquer raio de luz gera energia, por mais fraco que ele seja. A partir disso, pode-se afirmar que há sim geração de energia solar em dias nublados, mas em menor quantidade.

Quando temos um dia ensolarado, a produção de carga aumenta consideravelmente. Já quando o dia é nublado, os painéis diminuem a produção, mas continuam trabalhando (porque os raios solares chegam até as placas de forma difusa e não direta).

E como é a geração em períodos chuvosos?

A chuva pode ser vista como uma grande aliada dos painéis, por conta da limpeza que ela proporciona nesses objetos. Contudo, ela também deve ser vista como uma vilã, por afetar diretamente o desempenho dos painéis. A chuva, em si, não atrapalha, mas a diminuição da irradiação e a nebulosidade que a acompanham são cruciais para menor geração de energia.

O inverno interfere na produção?

Sim. A duração do dia no inverno é menor, ou seja, o período em que a luz solar está presente diminui, assim como a geração de energia solar. Portanto, podemos dizer que o melhor momento de produção desse tipo de energia no Brasil é entre os meses de dezembro a março, por conta do clima do verão.

Obviamente, quanto mais próximo à Linha do Equador menor será a variação na geração ao longo do ano (devido à inclinação do eixo da Terra).

E as altas temperaturas?

Você deve estar pensando: “em dias de muito calor a geração de energia solar deve ser muito maior”. Ledo engano. Ao contrário do que muitos acreditam, a “quantidade” de calor não favorece a produção.

Ela está relacionada com a luz do Sol. É interessante destacar que as placas apresentam melhor funcionamento em temperaturas mais amenas. Sendo assim, é fundamental que os equipamentos instalados não absorvam muito calor.

A geração de energia solar está se tornando cada vez mais comum. Novas construções já estão utilizando esse tipo de sistema que, além de reduzir custos de energia, é sustentável e protege o meio ambiente. Vale o investimento, não é mesmo?

E aí, entendeu como funciona a geração de energia solar em dias nublados? Gostou do nosso artigo? Ficou interessado? Então, veja as 20 principais dúvidas sobre o assunto e fique por dentro!

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Descubra como reduzir custos com fontes de energia renováveis
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Descubra como reduzir custos com fontes de energia renováveis

Quem tem seu próprio negócio sabe que um dos maiores gastos é com a conta de energia, não é mesmo? Por isso, muitos empresários sempre estão em busca de alternativas para conter a conta de luz e, muitas vezes, até diminuem jornadas e a própria produção, consequentemente.

Nesse contexto, é importante dizer que as fontes de energia renováveis estão aí para ajudar. Se isso parece um tanto complicado para você, é bom conhecer um pouco de cada uma das possibilidades que existem.

Assim, será tranquilo e nada complicado investir nesse tipo de energia e ainda ver o seu negócio saindo da problemática das enormes contas de energia que fazem parte da realidade brasileira. Ficou interessado? Confira, abaixo, algumas opções que podem ser viáveis para a sua empresa!

Biogás

Esse gás é muito utilizado por quem mora em áreas mais rurais ou, até mesmo, em fazendas. Tudo porque o biogás é obtido dos dejetos de animais ou resíduos da agricultura. Para você entender melhor, qualquer matéria orgânica biodegradável ajuda na produção desse gás, ou seja, restos de alimentos e frutas são um grande exemplo.

Um dos grandes benefícios do consumo do biogás é o fato de ele causar praticamente zero poluição ao meio ambiente. É por isso que em muitos países, como a Suíça, a maioria dos ônibus utiliza o biogás como principal fonte de energia.

Energia eólica

Imagine um parque repleto de “cataventos” modernos em busca de um único objetivo: captar o vento que corre livremente e com força total naquele local. Esse processo chega à fase final, que se torna a energia eólica — ou seja, gerada a partir da movimentação dos aerogeradores, moinhos de vento, muito comuns na região nordeste do Brasil.

Mas não é só lá que é possível gerar energia eólica, sabia? Dá para você conseguir isso até mesmo com pequenos veleiros, que podem transformar a energia para suas principais necessidades. Vale dizer ainda que países à beira-mar são os que mais produzem energia nesse modelo e estão desenvolvendo a prática cada vez mais.

Energia solar

Você provavelmente já viu em cenas de filmes futuristas muitas placas de energia solar nos telhados das casas, certo? Pois isso já não é mais cena do futuro, muito pelo contrário, é pura realidade e tem mostrado que ganha cada vez mais força em todos os lugares do mundo.

A energia solar gerada com a ajuda de placas fotovoltaicas é a mais comum entre as alternativas de fonte de energia renováveis. Isso acontece por que ela possui uma instalação rápida e tem grande capacidade de funcionamento e durabilidade. Sem contar que os gastos com manutenção são baixíssimos, se comparados aos da energia comum.

E com opções tão interessantes de fontes de energia renováveis à disposição, você precisa apenas decidir qual é a mais viável para o seu negócio. Esse investimento será extremamente útil para o futuro da empresa e ajudará você a jamais parar de produzir e a não ter que reduzir jornadas de trabalho. Sem dúvidas, a palavra de ordem é: aposte!

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